O verdadeiro nome de Catarina era Sofia Augusta Frederica da Anhalt-Zerbst, assim alcunhada em cultos maçons. Nasceu de sangue azul, na Prússia. Foi prima da rainha da Suécia. Filha do rei alemão. Sobrinha dos reis francos e tinha muitos outros parentescos de boa linhagem europeia. Na infância, foi uma garota inquieta, preferindo frequentar a vida camponesa em vez das mordomias da corte. Isabel Petrovna, a czarina russa, viu nela a nora ideal para esposa de seu filho Pedro Fedorovitch e não descansou até a levar consigo. Penou para aprender aquele alfabeto russo muito difícil e finalmente casou com o seu prometido (1744). Pedro III tinha amantes e Catarina usou de todos os aparatos políticos para o deportar e se tornar a imperatriz absoluta. Conseguiu o seu objectivo, sendo considerado até hoje o maior golpe de baú conhecido. A sua gestão à frente do império russo revolucionou o país, o pensamento e o consumo de vodka. À conta disso a cultura russa está cheia de filósofos bêbados. Obrigou toda a gente a estudar. Mandou construir aquelas capelinhas coloridas que são o regalo dos turistas e fez de S. Petersburgo uma grande cidade. O seu exército nunca foi derrotado. Ela inventou a táctica do frio. Enfrentou várias vezes o império turco otomano, saindo sempre em glória. Culta, correspondeu-se com o filósofo Diderot e governou segundo as ideias dos enciclopedistas franceses. Fundou a universidade de Moscou (1783). Reduziu o emprego da tortura e da pena de morte. Admitiu o culto de todas as religiões. Protegeu as letras, as artes e as ciências e expandiu o território até ao litoral do Mar Negro. Teve apenas um filho, Paulo I. Morreu em Tsarkoie Selo, próximo de S. Patersburgo. Foi cognominada: Catarina II, a Grande.
terça-feira, 20 de abril de 2010
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